O Papa falou durante uma
Conferência Mundial pela internet, que reuniu jovens estudantes do Brasil e
mais oito países
Nove jovens brasileiros estiveram na sede do Google, no dia 8 deste
mês, em São Paulo, para participar da conferência mundial e conversar com o
Papa Francisco. O Papa falou diretamente da nova sede das "Scholas
Occurrentes", no Vaticano, um projeto criado por ele quando ainda era
Arcebispo em Buenos Aires e que pretende promover uma "rede de
encontros" para mudar o sistema educativo mundial e propor um novo modelo
de educação que se baseie nos princípios da tolerância e da inclusão e promova
o rompimento de barreiras culturais, raciais e econômicas.
A rede ‘Scholas’ chega a 190 países dos cinco
continentes. O programa é voltado para jovens de 15 a 21 anos de escolas
públicas e privadas e abrange a integração a partir da Arte (Schollas Artes),
do Esporte (Schollas Sports) - com participação de diversos atletas de Futebol,
como Pelé e Messi -, da Tecnologia (Schollas Tecnologia), das Universidades
(Schollas Universidades) e da Cidadania (Schollas Cidadania).
Durante o encontro o Papa ouviu os representantes das comitivas
do Brasil, Colômbia, Argentina, Itália, Paraguai, Haiti, México, Espanha e
Emirados Árabes Unidos sobre como estão as discussões em cada país para a
criação do novo modelo educativo proposto pela igreja.
Os jovens que representaram o Brasil participaram, em outubro do
ano passado, de uma das etapas de implantação do programa: O Primeiro Encontro
Cidadania, em São Paulo. O evento, que foi coordenado pelo Instituto Olga Kos
de Inclusão Cultural (IOK) e pela Prefeitura de São Paulo, contou com a
participação de 20 escolas públicas e privadas e reuniu 300 estudantes que
realizaram uma imersão durante uma semana, buscando diagnóstico e soluções para
dois temas: a Reforma do Ensino e Tolerância e Diversidade.
A estudante Giulia Gerardi, do Colégio Santa Maria, falou pelo
grupo brasileiro e disse ao Papa Francisco que o Primeiro Encontro da
Cidadania, no ano passado, serviu para que os jovens pudessem entrar em contato
com diversas pessoas de diferentes classes sociais, com múltiplas opiniões e
diferentes dificuldades físicas. Ela relatou ao papa que o encontro foi muito
enriquecedor.
A conferência durou em torno de uma hora. No final o Papa
Francisco destacou que “vivemos em uma sociedade que está acostumada a
selecionar e agredir as pessoas e acho que as escolas têm o papel de ensinar,
incluir, abraçar e não agredir. Temos que ter a ciência de que nenhuma pessoa é
“não”, todas são “sim”. Educar é sentir e temos que saber que todas as pessoas
têm um sentido", afirmou.
Dos nove jovens brasileiros que estiveram no encontro, três eram
do colégio Santa Maria, três do projeto SOL, de Cidade Dutra, e três
representando o Instituto Olga Kos (IOK). O Instituto é uma das 12 entidades mundiais
escolhidas pelo Vaticano para coordenar o projeto. O IOK foi escolhido pela
excelência do trabalho que realiza no atendimento a mais de 3.500 pessoas com
deficiência intelectual, especialmente a Síndrome de Down, e sem deficiência
Intelectual, em vulnerabilidade social, por meio da arte e do esporte, na
cidade de São Paulo.
O encontro virtual realizado com o Papa foi resultado de uma ação do Instituto Casa Comum, fundado pelo ex-secretário de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura, Célio Turino, de intelectuais e ativistas da Cultura do Encontro, da Paz e da Convivência, e do programa Schollas Ocurrentes.
O encontro virtual realizado com o Papa foi resultado de uma ação do Instituto Casa Comum, fundado pelo ex-secretário de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura, Célio Turino, de intelectuais e ativistas da Cultura do Encontro, da Paz e da Convivência, e do programa Schollas Ocurrentes.
No mês de julho haverá outro encontro mundial, desta vez em
Jerusalém, tendo o objetivo de buscar novos processos de convivência e harmonia
entre israelenses e palestinos. Serão 50 participantes, 15 israelenses, 15
palestinos e 20 de outros países.
Olga Kos, presidente do Instituto Olga Kos, acompanhou de perto a conferência. Ela e o marido, Wolf Kos, presidente do IOK, já tinham se encontrado pessoalmente com o Papa Francisco no ano passado, no Vaticano, na solenidade que oficializou a participação do Instituto Olga Kos no projeto. "Estamos muito felizes em termos sido escolhidos para integrar esse projeto grandioso da Igreja Católica que pretende apoiar pelo menos 200 mil projetos de inclusão ao redor do mundo", destaca o presidente do IOK. www.institutoolgakos.org.br
Olga Kos, presidente do Instituto Olga Kos, acompanhou de perto a conferência. Ela e o marido, Wolf Kos, presidente do IOK, já tinham se encontrado pessoalmente com o Papa Francisco no ano passado, no Vaticano, na solenidade que oficializou a participação do Instituto Olga Kos no projeto. "Estamos muito felizes em termos sido escolhidos para integrar esse projeto grandioso da Igreja Católica que pretende apoiar pelo menos 200 mil projetos de inclusão ao redor do mundo", destaca o presidente do IOK. www.institutoolgakos.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário