segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Um musical para recordar Hebe

Musical com roteiro de Artur Xexeo e direção artística de Miguel Falabella estreia dia 12 de outubro, no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo 

Quem quer garantir o melhor lugar para assistir ao musical sobre a vida e a obra da maior diva da TV brasileira já pode se programar. Com casa lotada na estreia, dia 12 de outubro, o Teatro Procópio Ferreira já abriu venda para as próximas datas, com ingressos a partir de R$ 75,00.
O musical é o segundo passo da Plataforma Cultural Hebe Forever, encabeçada por Cláudio Pessutti, e que terá ainda um filme, que será desmembrado em uma exposição com o acervo da diva, minissérie para TV e um documentário e um livro fotográfico. O roteiro do musical é assinado por Artur Xexeo, autor de Hebe, A Biografia, e a direção artística será de Miguel Falabella.
Com 21 atores em cena, orquestra composta por nove músicos e mais de 30 técnicos envolvidos, a própria Hebe recebe o público que vai ao Teatro Procópio Ferreira e o convida a conhecer a sua história. A proposta é que o público acompanhe a grade de uma programação de TV típica dos anos 60. Nela, a garota-propaganda (Giovana Zotti) se atrapalha com os comerciais ao vivo e Leonor (Brenda Nadler), uma fã de Hebe Camargo, responde sobre a vida de seu ídolo ao peculiar apresentador de um programa de perguntas e respostas, Belo Garrido (Daniel Caldini). Hebe será interpretada por Carol Costa, na juventude, e Débora Reis, na vida adulta.
A relação de Hebe com os pais Fêgo Camargo (Carlos Leça) e Ester Camargo (Clarty Galvão), sua participação em programas de calouros e sua experiência de cantar no rádio formando conjuntos vocais com as primas Maria (Keka Quarterone) e Helena (Mari Saraiva), assim como com a irmã Stela (Fefa Moreira) também farão parte do enredo.
As muitas amigas de Hebe são representadas por duas figuras bastante conhecidas do público: a também cantora Lolita Rodrigues (Renata Ricci), que Hebe conheceu ainda adolescente e de quem foi próxima a vida inteira, e Nair Bello (Renata Brás), com quem desfrutava noites de carteado e francas conversas regadas a gargalhadas. Ao lado de Lolita, vemos Hebe como cantora de boate num hotel do centro de São Paulo e sua participação na inauguração da primeira estação brasileira de TV.
A peça mostra o namoro de Hebe com o boxeador americano Joe Louis (Renato Caetano) e sua relação complicada, escondida do grande público, com o empresário Luís Ramos (Frederico Reuter). Paralelamente, acompanhamos o sucesso que ela alcança como apresentadora da TV Paulista, emissora onde chega a comandar seis programas semanais simultaneamente.
Seguem-se seu primeiro casamento, com o comerciante Décio Capuano (Guilherme Magon), o nascimento de seu único filho, Marcello (Adriano Tunes), e sua contratação pela TV Record, onde apresenta por oito anos o mais popular programa de entrevistas dos anos 60: uma atração que leva seu nome e que, por um bom tempo, foi campeã de audiência nas noites de domingo.
O musical registra também a separação de Décio, a rápida passagem pela TV Tupi, o trauma que a fez parar de cantar, os encontros hilários com Amâncio Mazzaroppi (Adriano Tunes) e Ronald Golias (Fernando Marianno), a carinhosa amizade com o cantor Agnaldo Rayol (Rodrigo Garcia/Frederico Reuter) e a união com o importador Lélio Ravagnani (Dino Fernandez), com quem viveu por 27 anos. Vemos Hebe tornar-se porta-voz da luta contra a corrupção em Brasília no programa que apresentou no SBT durante 24 anos e onde transformou em tradição o “selinho” que dava em seus convidados preferidos.
MAIS INFORMAÇÕES: 
Hebe, O Musical
De Arthur Xexéo
Direção: Miguel Falabella
Coreografia e assistente de Direção: Fernanda Chamma
Classificação: 12 anos 
Duração: 140 min (com intervalo de 20 min)
Capacidade: 624 lugares
Dias e horários: quintas, sextas e sábados às 21h00
Sábados às 17h00
Domingos às 18h00
Local: Teatro Procópio Ferreira
Telefone do teatro: (11) 3083.4475
Vendas pela bilheteria do Teatro Procópio Ferreira (aberta terça e quarta, das 14h às 19h; e de quinta a domingo, das 14h até o início do espetáculo), sem taxa de conveniência.  

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