Em defesa dos agentes de viagens e das instituições que reúnem o trade turístico nacional, a Fenactur
divulgou “nota de repúdio” contra a decisão da Delta Airlines de comercializar
passagens aéreas diretamente no seu site, desrespeitando o trabalho dos agentes
de viagens. Para a
Fenactur, sem o árduo trabalho dos agentes de viagens certamente não haveria a
divulgação dos inúmeros roteiros turísticos (nacionais e internacionais), não
existiriam os diversos seguimentos de turismo, tais como, turismo de passeio,
turismo de aventura, turismo de negócios, etc..
“Baseado nisso e tendo chegado ao conhecimento da Fenactur de que a Delta
Airlines, de modo sorrateiro e em verdadeira afronta aos princípios comerciais
que devem nortear as relações comerciais, particularmente aquelas que devem
prevalecer entre os chamados “parceiros de negócios”, aliado ao fato de que, no
mínimo, deve prevalecer ética e respeito concorrencial é que nos causa espécie
em saber que uma Companhia Aérea Internacional do quilate da Delta Airlines se
arvora no direito de adotar práticas comerciais desleais, mediante anúncio em
seu sítio eletrônico, conclamando aos consumidores para que adquiram passagens
áreas diretamente naquele canal eletrônico, em flagrante desrespeito e prejuízo
ao trabalho que é feito por mais de 25.000 agentes de viagens espalhados pelo
território nacional”
.
Como entidade nacional que congrega 25 sindicatos de turismo, os quais,
por sua vez, representam os agentes e agências de viagens brasileiras, a Fenactur
“não poderia deixa de se pronunciar e tampouco compactuar com tamanha ofensa ao
livre exercício da atividade empresarial dessa grandiosa classe econômica,
impondo-se, em consequência a adoção de medidas extremas, até que a situação
retorne ao “status quo”.
“Diante de tamanha afronta, só nos resta conclamar a todos os agentes de
viagens para que deixem de vender passagens da Delta, afinal de conta, existem
outras companhias aéreas que cobrem os mesmos destinos. Vamos reunir forças e
demonstrar, não só a importância do trabalho dos agentes de viagens, mas,
também, a necessidade de respeito à lealdade concorrencial e a tão propalada
“parceria comercial”.
Michel Tuma Ness
Presidente da Fenactur e
vice-presidente da CNTur
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