quarta-feira, 30 de maio de 2018

CS Eventos mostra os desafios para o turismo de negócios

Eduardo Neves, presidente da Adece, e Enid Câmara, presidente da CS Eventos FOTOS: Ana Beatriz Sugette
O turismo de lazer está em evidência, o Ceará cresce na preferência dos visitantes e ganha projeção internacional no transporte aéreo, enquanto o turismo de negócios, gerador de emprego e renda, continua com carência de uma política pública para o setor de eventos. As necessidades e desafios foram  apresentados em reunião na manhã de hoje (30 de maio), pela presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Eventos do Ceará (CS Eventos), Enid Câmara de Vasconcelos, no auditório da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece).

Reunião da CS Eventos com boa participação
A CS Eventos é uma das 27 câmaras setoriais ligadas à Adece, compostas por representantes das entidades privadas, organizações não-governamentais e órgãos públicos relacionados aos respectivos segmentos produtivos. O objetivo é identificar as potencialidades de cada setor, superar as dificuldades e encaminhar propostas ao governo do Estado para alcançar o desenvolvimento econômico das atividades produtivas no Ceará.

Momento de confraternização com a diretoria da Adece
Na reunião de hoje, Enid Câmara fez um relato das atividades da sua gestão na presidência da CS Eventos, desde o ano de 2015, e apresentou propostas para 2018 focadas na necessidade de o setor de eventos participar do orçamento do governo para promoção do turismo de negócios. Enid considera que o Estado está equipado com um belo centro de eventos, tem uma rede hoteleira de qualidade (com espaços para eventos) e o setor precisa aproveitar esta estrutura para atrair esta fatia de mercado. Ao contrário do turismo de lazer, que dispõe de verba para promoção, o turismo de negócios precisa entrar na pauta de promoções do governo.

Para suprir esta carência, a CS Eventos apresentou alguns desafios, como encontrar um caminho para participar da LDO/orçamento do governo com a pauta Turismo de Negócios; ampliar os chamamentos públicos/patrocínios; envolvimento dos setores produtivos e sustentabilidade dos negócios e eventos; construir dados/pesquisas, diagnósticos do setor; mapear a cadeia produtiva e seu potencial em todo o Estado do Ceará e outros.

Outra preocupação dos gestores da cadeia produtiva de eventos é a concessão do Centro de Eventos do Ceará, que poderá ficar na mão de grandes empresas do setor, que militam de forma individual, instalando-se nas cidades com toda a estrutura necessária, como montadoras, recepcionistas e todo o pessoal necessário, impossibilitando o crescimento de emprego e renda da cadeia produtiva de eventos.

NOVO PRESIDENTE

A reunião da CS Eventos contou com a presença do novo diretor-presidente da Adece, Eduardo Neves, que fez sua apresentação e acompanhou a pauta dos trabalhos. Neves disse que sua gestão é de continuidade, com um olhar interno para potencializar as ações de desenvolvimento econômico e se aproximar do setor de serviços. Falou do trabalho das câmaras setoriais e da necessidade de integração dos presidentes, o que será facilitado com a realização de um fórum, em data a ser definida. Outra medida será abrir condições de patrocínio na legislação vigente da Adece.

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