O último dia do evento, iniciado ontem, recebeu especialistas nacionais e internacionais para compartilhar cases de
sucesso que mudaram paradigmas de destinos interativos
O Turismo Summit deu continuidade à programação sobre a evolução
do setor da dinâmica de destinos analógicos para digitais nesta quarta-feira
(5). O evento, realizado em Brasília, pelo Sebrae Naciona, em parceria com o
Ministério do Turismo e a Embratur, teve como tema central a malha ampla e
complexa de encadeamento do setor, que, a partir da internet, passou a ter uma
lógica diferente de atuação. O segmento turístico tem interações diretas ou
indiretas com 53 outras atividades econômicas e, com a tecnologia, intermediários
tradicionais, como as agências de viagens, ganharam a concorrência de
plataformas digitais e das Online Travel Agencies (OTA).
Pela manhã, o tema foi “Experiência turística”, com bate-papo
entre Milagros Ochoa Koepke, diretora de turismo do escritório comercial do
Peru no Brasil, Armando Junior, CEO & Founder da Hi Group, e Carlos
Martins, fundador e gerente da Local Heroes. Armando Junior dividiu com a
plateia ideias de como potencializar experiências a partir da tecnologia. O
empreendedor destacou o papel da Hi Position, que torna os atrativos turísticos
interativos por meio de conteúdo informativo e relevante sobre o lugar
visitado. “Precisamos investir no turismo inteligente e mapear o que os
viajantes desejam”, complementou.
Em seguida, Carlos Martins abordou o conceito da economia
criativa, seu impacto nos destinos e o papel da tecnologia na formação e
estruturação da marca turística de Portugal. Segundo Martins, a dimensão
digital é decisiva na formação turística. Portugal, por exemplo, investe quase
100% do budget no meio digital - porém, alertou o convidado, um destino
inteligente e tecnológico não deve se limitar apenas a isto: “A tecnologia
mudou o paradigma do que é o turismo, mas o lado analógico deve conviver em
equilíbrio com a dimensão digital. É a soma dos lados que cria um destino
inovador. O principal é ter uma experiência turística envolvente”.
Milagros Ochoa Koepke também abordou o reposicionamento do Peru
como um destino turístico atrativo, iniciado há 15 anos. “Refletimos o que queríamos
fazer do país e quais eram as nossas fortalezas e fraquezas. Depois definimos
estratégia, promoção, planejamento e desenvolvimento de uma marca”, relembra.
Ochoa seguiu a linha que Martins expôs no início do debate e frisou o papel
fundamental de resgate da experiência turística. “Hoje, o turista quer
vivenciar o que o local faz. Ele quer estar integrado no país que está
conhecendo”, pontuou.
Fonte: Sebrae Nacional
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