Gramado
conquistou o título de Capital Nacional do Chocolate Artesanal mediante lei
sancionada pela Prefeitura Municipal, o que reforça o poder da indústria local.
O segmento chocolateiro é um dos mais fortes do município. A Páscoa é uma das
épocas em que a produção e venda mais crescem. Neste ano de 2020 foram cerca de
1,2 mil toneladas de chocolate fabricados para a festividade.
O
prefeito de Gramado, Fedoca Bertolucci, diz que neste segmento econômico o
município é merecedor do título, em virtude da qualidade do chocolate ofertada
e que isso atrairá ainda mais visitantes. “O título constitui, na realidade, um
atrativo a mais, as pessoas virão a Gramado e vão querer experimentar o famoso
chocolate artesanal. E isso resultará em mais turistas circulando no
município”, afirma.
Para o
secretário de Turismo, Rafael Carniel de Almeida, o título reforça dois
aspectos de Gramado: o primeiro seria o empreendedorismo da comunidade, que
insere qualidade em suas ideias e produtos; o segundo é o poder transformador
que o município permite. “Ao longo das décadas, Gramado tem proporcionado
encontros, histórias e experiências que mudam vidas, carreiras e negócios. Difícil
dissociar a história do chocolate de Gramado da história dos empreendedores do
segmento, em especial a do seu visionário pioneiro, Jaime Prawer”, comenta.
IMPORTÂNCIA DO SEGMENTO
Conforme
a Associação dos Chocolateiros de Gramado (Achoco), atualmente 29 fábricas
trabalham no ramo, empregando mais de 2 mil pessoas, tanto na parte de
produção, quanto nas vendas em lojas.
A
Secretaria de Turismo trabalha em parceria com a Achoco para obtenção do selo
de Indicação de Procedência do Chocolate de Gramado.
O chocolate artesanal do
município iniciou sua projeção nacional através do Festival de Cinema. Ao longo
do tempo, Gramado construiu uma marca local associada a altos padrões de
qualidade e bem-estar. “Onde o nome Gramado estiver, ali deve estar a qualidade
que essa marca representa. Ou seja, o chocolate com selo de procedência de
Gramado observa padrões mínimos de cacau em sua composição e não pode conter
nenhum outro tipo de gordura vegetal que não seja oriunda do cacau, além de ser
produzido na cidade. Esse processo encontra-se adiantado junto ao INPI”, informa o secretário.
Os
visitantes, ao chegar na cidade, vão em busca da degustação das diferentes
fábricas e já vêm com uma lista de “encomendas”, por parte de amigos e
familiares. De certa forma, podemos dizer que o produto se tornou um souvenir,
uma lembrança que todos querem levar para suas casas ao retornarem. “Essa
indústria é inestimável: representa parte da nossa cultura, do nosso jeito de
ser, de receber, parte da nossa marca enquanto cidade. Hoje, podemos dizer que
é um fator de atração turística”, relata Rafael Carniel de Almeida.
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