Pesquisa processada pelo
BI da entidade contempla o total das transações realizadas pelas associadas, na
comparação de igual período 2019 e 2020
O resultado geral apontado pela tradicional pesquisa de vendas
assinada pela Abracorp – Associação Brasileira de Agências de Viagens
Corporativas revela os efeitos decorrentes da pandemia da Covid-19. O recuo
geral de 18,7%, em volume de vendas no 1º trimestre, corresponde à
oscilação negativa de R$ 2.545.679.369 para R$ 2.068.886.410.
Em números absolutos, o resultado negativo deveu-se à retração
geral da movimentação de pessoas, em âmbito nacional e internacional. Em termos
percentuais, o segmento aéreo nacional decaiu 19,8% - de RS 1.023.432.134 para
R$ 820.896.451. A hotelaria nacional recuou 7,2%, na comparação dos primeiros
trimestres de 2019 e 2020 – de R$ 482.809.619 para R$ 448.285.169.
O aéreo internacional apresentou queda de 22,6% - recuou de R$
645.161.756 para R$ 499.204.877. E a hotelaria internacional sofreu declínio de
26,7% - de R$ 125.782.092 para R$ 92.190.406
A rigor, dos 16 itens pesquisados, apresentaram resultados
positivos apenas dois: transfer internacional (cresceu 40,5%) e seguro viagem
nacional (+ 19,8%). O maior recuo, em termos percentuais, deu-se com o item
pacote viagem internacional, que diminuiu em 60, 9%.
Quanto ao market share do comparativo geral das vendas do 1º
trimestre de 2020, pela ordem estão: aéreo nacional; aéreo internacional;
hotelaria nacional e hotelaria internacional.
Comparativo 2019-2020 – janeiro/fevereiro/março
Por conta do impacto pontual da pandemia na movimentação geral
de vendas das associadas Abracorp, cabe salientar a seguinte descrição
comparativa: janeiro de 2019 X 2020: aumento de 7,11%. Fevereiro de 2019 X
2020: recuo de -6,47%. Março de 2019 X 2020: recuo de - 54,23%.
“Como era de se esperar, o impacto começou em fevereiro, pois é
importante lembrar que a pandemia começou na Ásia (novembro), depois veio para
Europa (janeiro) e em seguida atingiu as Américas (março). Para abril, a queda
estimada é muito maior, pois a movimentação é quase nula”, afirma Gervasio
Tanabe, presidente executivo da Abracorp. Diante deste prognóstico, “em
conjunto com as demais entidades do setor, consideramos indispensável que o
governo prorrogue a MP 936, tendo em vista a manutenção dos empregos”,
complementa Tanabe.
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