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Peças artesanais encantam os turistas no Mercado Central FOTO: Divulgação |
Depois da perda da Avenida
Monsenhor Tabosa, outro ponto turístico de Fortaleza pede socorro e sai da rota
dos turistas e fortalezenses. Estamos falando do Mercado Central. O
problema não é de hoje. Perdura há mais de dois anos, desde a instalação da
chamada feira da Rua José Avelino. O comércio é livre na rua, com camelôs dia e
noite lotando a Avenida Alberto Nepomuceno e prejudicando o acesso ao Mercado
Central e até à Catedral Metropolitana de Fortaleza.
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As aglomerações são constantes no entorno do mercado |
O trânsito é caótico e ninguém
faz nada para colocar cada coisa em seu lugar. Mesmo neste período de pandemia,
as aglomerações são constantes e impedem até o acesso dos permissionários ao
seu local e trabalho. Para eles, o problema é mais grave, pois os clientes
desapareceram e o comércio entrou em crise.
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Com os impedimentos na entrada, o mercado fica vazio por falta de clientes |
O centenário Mercado Central
acompanhou a história de Fortaleza, passou por transformações e mudanças de
prédio e conquistou os turistas com sua variada oferta de produtos artesanais e
regionais. Instalado na Avenida Alberto Nepomuceno, 199, no centro, o mercado
ocupa um prédio de três andares, além do térreo, ocupados por mais de 500 boxes
vendendo diversos produtos artesanais: couro, sandálias, sapatos, chapéus,
bolsas, malas, redes, rendas e bordados em roupas e em peças de cama, mesa e
banho, rendas de bilro, camisetas, lembrancinhas com mini jangadas, bijuterias
e artigos para decoração.
O local conta com estacionamento
para 220 veículos e 10 ônibus, restaurante, lanchonete e muitas lojas de vendas
de castanhas, rapaduras e outros produtos regionais. Todo este potencial está abalado
pela pandemia, pela ausência de turistas e pela desordem instalada nos
arredores. Salvem o Mercado Central antes que seja tarde.
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