quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Mercado Central de Fortaleza pede socorro

Peças artesanais encantam os turistas no Mercado Central FOTO: Divulgação

Depois da perda da Avenida Monsenhor Tabosa, outro ponto turístico de Fortaleza pede socorro e sai da rota dos turistas e fortalezenses. Estamos falando do Mercado Central. O problema não é de hoje. Perdura há mais de dois anos, desde a instalação da chamada feira da Rua José Avelino. O comércio é livre na rua, com camelôs dia e noite lotando a Avenida Alberto Nepomuceno e prejudicando o acesso ao Mercado Central e até à Catedral Metropolitana de Fortaleza. 

As aglomerações são constantes no entorno do mercado
O trânsito é caótico e ninguém faz nada para colocar cada coisa em seu lugar. Mesmo neste período de pandemia, as aglomerações são constantes e impedem até o acesso dos permissionários ao seu local e trabalho. Para eles, o problema é mais grave, pois os clientes desapareceram e o comércio entrou em crise.

Com os impedimentos na entrada, o mercado fica vazio por falta de clientes 
O centenário Mercado Central acompanhou a história de Fortaleza, passou por transformações e mudanças de prédio e conquistou os turistas com sua variada oferta de produtos artesanais e regionais. Instalado na Avenida Alberto Nepomuceno, 199, no centro, o mercado ocupa um prédio de três andares, além do térreo, ocupados por mais de 500 boxes vendendo diversos produtos artesanais: couro, sandálias, sapatos, chapéus, bolsas, malas, redes, rendas e bordados em roupas e em peças de cama, mesa e banho, rendas de bilro, camisetas, lembrancinhas com mini jangadas, bijuterias e artigos para decoração.

O local conta com estacionamento para 220 veículos e 10 ônibus, restaurante, lanchonete e muitas lojas de vendas de castanhas, rapaduras e outros produtos regionais. Todo este potencial está abalado pela pandemia, pela ausência de turistas e pela desordem instalada nos arredores. Salvem o Mercado Central antes que seja tarde. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário