A site
de notícias Bloomberg
revelou hoje que o governo suspendeu o Plano de Desenvolvimento da Aviação
Regional (PDAR), que beneficiaria aeroportos de médio e pequeno portes. A
informação foi dada à publicação por um integrante da equipe econômica da
presidente Dilma Rousseff e os recursos que seriam destinados à ampliação da
malha aérea, do Fundo Nacional de Aviação, e criação de novos voos para atender
a cidades mais distantes da capital será agora usado para alcançar a meta
de superávit de orçamento do governo federal.
O
plano foi desenvolvido para encorajar as companhias aéreas a voar para
destinos com pouca oferta no país, permitindo o acesso de mais pessoas à malha
aérea e facilitando o desenvolvimento destas cidades. Também era visto
como um estímulo à fabricante de jatos Embraer, porque deveria subsidiar metade
dos assentos em aviões com até 10 lugares, apesar de algumas companhias terem
anunciado a pretensão de voar com turboélices ATR.
Segundo
a Bloomberg, o atraso no plano de aviação regional reflete os esforços do
governo para conter os gastos em atingir uma meta orçamentária com o objetivo
de recuperar a confiança dos investidores e evitar um rebaixamento do grau de
investimentos brasileiros por parte das agências internacionais.
Outra
medida que está sendo considerada pelo governo seria um corte no tamanho da
Infraero e uma possível abertura de seu capital, com a venda de parte de suas
ações na Bolsa de Valores. A proposta, que ainda não foi aprovada pela
presidente, inclui vender à iniciativa privada os direitos de explorar
todos os aeroportos com mais de 1 milhão de passageiros por ano sem a
participação da Infraero.
Caso
seja confirmada, passariam a ser gerenciados por empresas privadas os
aeroportos de Congonhas, Santos Dumont, Salvador, Porto Alegre, Curitiba,
Recife, Fortaleza, Belém, Florianópolis, Vitória, Goiânia, Manaus, Cuiabá,
Maceió, Foz do Iguaçu, São Luís, Campo Grande, Aracaju, Navegantes, João
Pessoa, Teresina, Londrina, Uberlândia e Ribeirão Preto.
Fonte: Site
Melhores Destinos
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