O palestrante falou
para mais de 700 pessoas presentes ao evento, criando a expectativa de um
futuro próximo com otimismo
Edmar Bull, Abav Nacional; Cláudia Sander, Latam; Ricardo Amorim e Magda Nassar, Braztoa FOTO: Rogério Canella |
“Por que e como a economia deve
melhorar e surpreender a parti de 2016”? Este foi o tema abordado pelo
economista Ricardo Amorim, no segundo dia da 44ª Abav Expo Internacional de
Turismo & 46º Encontro Comercial Braztoa, com patrocínio da Latam Airlines
Brasil, que termina hoje (30/09), no Expo Center Norte, em São Paulo. Antes da
exposição de Amorim, a CEO da Latam, Cláudia Sender, fez um breve demonstrativo
institucional do grupo, em que pontuou
desafios, renascimento da esperança e expectativa de recuperação da confiança
no Brasil.
Com base em tabelas e gráficos,
Amorim mencionou que os ciclos da economia três duração variável de três a oito
anos. “Assim como uma aeronave precisa de combustível para voar, a economia não
decola sem confiança”, compara.
Entre análises sucintas e
previsões otimistas, Amorim encadeou leituras de tendência do tipo “o dólar
deve chegar a R$ 2.6, os juros e a inflação vão cair e o consumo vai explodir” - sempre com base na análise dos ciclos
econômicos. Também observou e mostrou que os regimes políticos caem quando o
PIB despenca. “Acreditem: estamos entrando em novo ciclo de melhora, mas é
indispensável que Michel Temer corte gastos do governo. É preciso estabelecer
teto para os gastos e, também, lidar com a reforma da Previdência. Isso nos
levará a um novo ciclo virtuoso”.
Em tom crítico, o palestrante
disse que, na busca pelo sucesso, “sempre prevaleceu ter boas relações, o
governo, em vez de investir em inovação. Pondera que, a despeito de o mundo
viver a maior geração de riquezas da história da humanidade, só se fala em
crise.
Trazendo o conteúdo da palestra
para o interesse especifico da platéia, Amorim lembrou o grupo Titãs na letra improvisada
“a gente não quer só comida – a gente quer cômoda, educação e lazer”. Em
seguida afirma que tudo pode ser olhado de forma diferente. “Estão aí os
exemplos do Uber e do Airbnb. Vejam o caso dos jogos olímpicos do Rio de
Janeiro – a expectativa era tão ruim que, apesar de alguns incidentes, o evento
foi percebido como um sucesso”.
O economista finaliza dizendo que
“ninguém gosta de crise, mas ela é fundamental. Procurem refletir sobre o que a
crise pode criar para vocês. Em quaisquer circunstâncias e avanços de inovação,
a chave sempre envolve gente. Ah! Isso é fundamental – nunca desperdice uma boa
crise”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário