sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Recorde de público na palestra de Amorim na Abav Expo

O palestrante falou para mais de 700 pessoas presentes ao evento, criando a expectativa de um futuro próximo com otimismo
Edmar Bull, Abav Nacional; Cláudia Sander, Latam; Ricardo Amorim e Magda
Nassar, Braztoa FOTO: Rogério Canella
“Por que e como a economia deve melhorar e surpreender a parti de 2016”? Este foi o tema abordado pelo economista Ricardo Amorim, no segundo dia da 44ª Abav Expo Internacional de Turismo & 46º Encontro Comercial Braztoa, com patrocínio da Latam Airlines Brasil, que termina hoje (30/09), no Expo Center Norte, em São Paulo. Antes da exposição de Amorim, a CEO da Latam, Cláudia Sender, fez um breve demonstrativo institucional  do grupo, em que pontuou desafios, renascimento da esperança e expectativa de recuperação da confiança no Brasil.

Com base em tabelas e gráficos, Amorim mencionou que os ciclos da economia três duração variável de três a oito anos. “Assim como uma aeronave precisa de combustível para voar, a economia não decola sem confiança”, compara.

Entre análises sucintas e previsões otimistas, Amorim encadeou leituras de tendência do tipo “o dólar deve chegar a R$ 2.6, os juros e a inflação vão cair e o consumo vai explodir”  - sempre com base na análise dos ciclos econômicos. Também observou e mostrou que os regimes políticos caem quando o PIB despenca. “Acreditem: estamos entrando em novo ciclo de melhora, mas é indispensável que Michel Temer corte gastos do governo. É preciso estabelecer teto para os gastos e, também, lidar com a reforma da Previdência. Isso nos levará a um novo ciclo virtuoso”.

Em tom crítico, o palestrante disse que, na busca pelo sucesso, “sempre prevaleceu ter boas relações, o governo, em vez de investir em inovação. Pondera que, a despeito de o mundo viver a maior geração de riquezas da história da humanidade, só se fala em crise.

Trazendo o conteúdo da palestra para o interesse especifico da platéia, Amorim lembrou o grupo Titãs na letra improvisada “a gente não quer só comida – a gente quer cômoda, educação e lazer”. Em seguida afirma que tudo pode ser olhado de forma diferente. “Estão aí os exemplos do Uber e do Airbnb. Vejam o caso dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro – a expectativa era tão ruim que, apesar de alguns incidentes, o evento foi percebido como um sucesso”.

O economista finaliza dizendo que “ninguém gosta de crise, mas ela é fundamental. Procurem refletir sobre o que a crise pode criar para vocês. Em quaisquer circunstâncias e avanços de inovação, a chave sempre envolve gente. Ah! Isso é fundamental – nunca desperdice uma boa crise”.

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