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Carnaval de Barranquilha, Colômbia FOTO: Depositphotos/Tiago Fernandez |
Os desfiles e os blocos de rua apresentados no Brasil são famosos em
todo o mundo, mas, outros países também caem na folia em defesa da cultura e do
conhecimento. A plataforma Educação&Participação, idealizada pela Fundação
Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de
Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) reuniu
quatro festas que acontecem nas Américas. Confira:
Canadá
O Quebec Winter Carnival é celebrado desde o final do século XIX, mas
apenas em 1955 passou a ser realizado todos os anos. Nas paradas, os destaques
são o mascote Bonhomme -- boneco de neve com gorro vermelho --, as luzes e as
esculturas de gelo. Há também festas públicas e particulares, shows, queima de
fogos e bailes.
A festividade canadense ocorre tradicionalmente entre o final de janeiro
e início de fevereiro, com duração média de 15 dias. O frio e a neve desafiam os foliões a saírem de casa em uma
temperatura de até -10ºC.
Colômbia
O Carnaval da cidade de Barranquilha, na Colômbia, foi declarado
Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco, em 2003, e é
considerado a segunda maior festa do gênero no mundo, atrás do Rio de
Janeiro. Com forte apelo folclórico, a festa é uma celebrada desde o século
XIX: as atividades da cidade são paralisadas e as ruas são tomadas por foliões.
A Batalha das Flores é o momento mais aguardado e marca a abertura da
festa. Liderado pela rainha do Carnaval, o desfile de seis horas traz muita
música, fantasias e carros alegóricos. Típicos do Carnaval de Barranquila, os Marimondas são
personagens vestidos de capuz com um longo nariz e grandes orelhas. Ritmos típicos, como o mapalé e a cumbia, embalam
as atividades e festas ao ar livre.
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Carnaval de Oruro, Bolívia FOTO: Depositphotos/Sun Singer |
Bolívia
Também reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, o
Carnaval da cidade de Oruro teve origem há mais de dois séculos, na Festa de
Ito, comemoração do antigo povo uru para celebrar seus deuses por meio de
danças que invocavam as divindades andinas de Pacha Mama e Tio Supay. Remete a
antigas tradições indígenas, incorporadas posteriormente à tradição cristã
ligada à Virgem da Candelária.
Proibidos pelos espanhóis de honrar suas divindades, os urus as
sincretizaram com a Virgem e o Diabo, reforçando a principal característica do
Carnaval de Oruro hoje em dia: as Diabladas, danças em que os foliões usam
máscaras e trajes demoníacos.
México
O Carnaval chegou ao México pelas mãos dos colonizadores espanhóis. É
celebrado em mais de 200 comunidades, mas a maior comemoração acontece em
Veracruz e chega a durar até nove dias. Os desfiles, concertos e eventos
especiais são realizados nos espaços públicos, restaurantes, bares e casas
noturnas.
O destaque vai para a Queima do Mau Humor, quando os mexicanos de
Veracruz queimam, na principal praça da cidade, personagens, políticos, ideias,
acontecimentos e quaisquer coisas indesejáveis – até vírus e doenças. Durante o
ritual é feita a leitura de um texto sobre quem está sendo “queimado”.
Há, então, a escolha da rainha e do rei do Carnaval, as festas e, no
final do período, o enterro de Juan Carnaval. Os foliões se vestem de preto
como luto pelo fim dos folguedos e realizam a leitura do testamento.
Sobre a plataforma Educação & Participação
Idealizada pela Fundação Itaú Social e sob a coordenação técnica do
Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec),
a plataforma Educação&Participação foi criada para ser um ambiente digital
de mobilização, formação e produção colaborativa de conhecimento sobre a
educação integral. A plataforma pretende ser uma referência para educadores,
professores, gestores e demais profissionais que se dedicam a garantir o
desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens.
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