O 48º Congresso Nacional de Saneamento da Assemae (Associação Nacional
dos Serviços Municipais de Saneamento) ocorrerá de 27 a 30 de maio de 2018, no
Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. O evento é um dos mais importantes do
Brasil sobre a temática do saneamento básico. A programação inclui
mesas-redondas, painéis, minicursos, apresentações de trabalhos técnicos,
exposições de tecnologias e feira de saneamento básico. São esperados mais de
dois mil participantes.
Um dos temas a serem abordados é o controle das perdas de água, que será
debatido no dia 28 de maio, das 16h30 às 18h, durante a quarta mesa-redonda do
evento. Na ocasião, os palestrantes abordarão a gestão das perdas de água como
fator de sustentabilidade e eficiência energética no setor de saneamento
básico.
A mesa-redonda será
coordenada pela presidente da Assemae Regional Nordeste I, Rosemary Santos da
Paixão, que também é diretora do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de
Valença (BA). Os palestrantes convidados foram os seguintes especialistas: Claudio
Luiz Tiozzi Rubio (consultor técnico da Gerência de Controle de Perdas e
Sistemas da Sanasa de Campinas/SP); Mário Augusto Baggio (consultor na área de
saneamento básico e sócio-gerente da empresa Water Database); Marcos Martins
Santos (diretor-presidente do SAAE de Sobral/CE); e José Rubens Françoso
(presidente do Semae de Piracicaba/SP e representante da Assemae no Grupo
Interinstitucional de Eficiência Energética no Setor de Saneamento –
GIEESS/Ministério das Cidades).
As perdas no
processo de abastecimento de água são consideradas um dos principais desafios
para o saneamento básico. Segundo dados do Governo Federal, o Brasil perde
quase 40% da água tratada com fraudes e vazamentos, o que impacta diretamente
na sustentabilidade dos serviços do setor. Especialistas defendem o
investimento em tecnologia e capacitação técnica como soluções fundamentais
para o controle do problema.
As chamadas perdas
reais são associadas aos vazamentos, já as perdas aparentes são relativas à
falta de hidrômetros ou outros erros de mediação, às ligações clandestinas e ao
roubo de água. Todas essas perdas trazem vários impactos negativos ao meio
ambiente, à receita dos serviços de saneamento básico e aos investimentos
necessários para o avanço do setor, resultando em um prejuízo de
aproximadamente R$ 8 bilhões por ano no Brasil.
Informações: www.assemae.org.br/congressonacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário