Sérgio Junqueira, idealizador da Revista Eventos e do Prêmio Caio |
O setor inclui eventos de lazer e entretenimento e aqueles
restritos aos negócios. Um grande evento, por exemplo, demanda transporte
(aéreo e terrestre), hospedagem, gastronomia e serviços adicionais aos
participantes. O impacto econômico e financeiro é expressivo para o destino
onde o evento se realiza. E tudo poderia ser melhor.
Segundo estudo de competitividade para o Turismo, realizado pelo
Fórum Econômico Mundial, o Brasil está em 1º lugar em atrativos naturais, num
ranking de 136 países. Porém, em 106º lugar no quesito ‘prioridade desse
setor’. Transporte e Segurança Pública são complicadores graves. Falta de
competitividade dos outros setores também afeta. Para o sociólogo italiano
Domenico De Masi, autor do best-seller ‘O Ócio Criativo’, “o velho problema do
Brasil com o turismo é a violência. Trata-se do principal inimigo”.
TERMÔMETRO DO MERCADO
A edição 2018/2019 da pesquisa, assinada pela Revista Eventos,
da Eventos Expo Editora, arrola empresas de diversos setores, com predomínio
daquelas que atuam no segmento de serviços, possuem mais de 500 funcionários,
realizaram acima de 21 eventos por ano, com participação de 499 até 2.499
pessoas (incluindo público interno e externo), nas seguintes tipologias:
Treinamentos/workshops; estandes em feiras; eventos de
relacionamento; confraternizações; congressos/simpósios/ congressos;
comemorações; entre outros. Potencial de compra das empresas entrevistadas está
presente no total do orçamento declarado: 44% delas possuem de R$ 2,5 milhões a
mais de R$ 100 milhões por ano para realizar seus eventos.
Os principais resultados apontam que o mercado corporativo de
eventos no Brasil está mais otimista que em 2016. Mais da metade das empresas
pesquisadas disseram que seu orçamento para eventos aumentou em 2018 e 44%
afirma que aumentará em 2019.
No campo das tendências, verifica-se o crescimento de eventos
exclusivos e técnicos-científicos; que reconhecem mais a importância do
gerenciamento, contratam ou fazem análise completa da sustentabilidade. Os
eventos de grande porte tendem a utilizar mais tecnologia, ser mais focados
segundo perfil dos participantes e envolver mais profissionais qualificados e
especializados.
Nos próximos cinco anos, os entrevistados afirmam que haverá
aumento na quantidade dos eventos que realizam, em todas as categorias de
análise. Ou seja: aumento dos eventos de pequeno, médio e grande porte.
Segundo Sérgio Junqueira Arantes, CEO da Eventos Expo Editora e
idealizador do Prêmio Caio, considerado o ‘Oscar dos Eventos’, as atividades
relacionadas a eventos ”impactam no resultado dos negócios; catalisam o
desenvolvimento econômico; atuam como impulsionadores da economia e do
conhecimento e possibilitam estímulo para a inovação”.
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