quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Mercado de eventos acelera o setor de viagens e turismo

Sérgio Junqueira, idealizador da Revista Eventos e do Prêmio Caio 
O segmento de eventos cresce mesmo em tempos de crise. Os últimos dados, apurados em 2018, sob a chancela da Revista Eventos/Sebrae/WTTC/MTur, dão conta de que o setor movimentou R$ 854 bilhões  – ou 13% do PIB Nacional. Há um consenso de que a indústria de eventos atua como alavanca para o setor de viagens e turismo.

O setor inclui eventos de lazer e entretenimento e aqueles restritos aos negócios. Um grande evento, por exemplo, demanda transporte (aéreo e terrestre), hospedagem, gastronomia e serviços adicionais aos participantes. O impacto econômico e financeiro é expressivo para o destino onde o evento se realiza. E tudo poderia ser melhor.
Segundo estudo de competitividade para o Turismo, realizado pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil está em 1º lugar em atrativos naturais, num ranking de 136 países. Porém, em 106º lugar no quesito ‘prioridade desse setor’. Transporte e Segurança Pública são complicadores graves. Falta de competitividade dos outros setores também afeta. Para o sociólogo italiano Domenico De Masi, autor do best-seller ‘O Ócio Criativo’, “o velho problema do Brasil com o turismo é a violência. Trata-se do principal inimigo”.
TERMÔMETRO DO MERCADO
A edição 2018/2019 da pesquisa, assinada pela Revista Eventos, da Eventos Expo Editora, arrola empresas de diversos setores, com predomínio daquelas que atuam no segmento de serviços, possuem mais de 500 funcionários, realizaram acima de 21 eventos por ano, com participação de 499 até 2.499 pessoas (incluindo público interno e externo), nas seguintes tipologias:
Treinamentos/workshops; estandes em feiras; eventos de relacionamento; confraternizações; congressos/simpósios/congressos; comemorações; entre outros. Potencial de compra das empresas entrevistadas está presente no total do orçamento declarado: 44% delas possuem de R$ 2,5 milhões a mais de R$ 100 milhões por ano para realizar seus eventos. 
Os principais resultados apontam que o mercado corporativo de eventos no Brasil está mais otimista que em 2016. Mais da metade das empresas pesquisadas disseram que seu orçamento para eventos aumentou em 2018 e 44% afirma que aumentará em 2019.
No campo das tendências, verifica-se o crescimento de eventos exclusivos e técnicos-científicos; que reconhecem mais a importância do gerenciamento, contratam ou fazem análise completa da sustentabilidade. Os eventos de grande porte tendem a utilizar mais tecnologia, ser mais focados segundo perfil dos participantes e envolver mais profissionais qualificados e especializados.
Nos próximos cinco anos, os entrevistados afirmam que haverá aumento na quantidade dos eventos que realizam, em todas as categorias de análise. Ou seja: aumento dos eventos de pequeno, médio e grande porte.
Segundo Sérgio Junqueira Arantes, CEO da Eventos Expo Editora e idealizador do Prêmio Caio, considerado o ‘Oscar dos Eventos’, as atividades relacionadas a eventos ”impactam no resultado dos negócios; catalisam o desenvolvimento econômico; atuam como impulsionadores da economia e do conhecimento e possibilitam estímulo para a inovação”.


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