Os ministros Sérgio Moro e Marcelo Álvaro Antônio discutem solução para combater a violência FOTO: Roberto Castro |
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, reuniu-se com o
ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, para discutir a expansão
de modelos que ajudaram a reduzir os índices de violência no Brasil e no mundo.
O ministro da Justiça adiantou que vai levantar casos de sucesso na redução dos
índices de criminalidade e promover um seminário com os responsáveis para
permitir a troca experiência entre eles e promover a elaboração de um plano que
se adeque às diferentes realidades regionais. Marcelo mostrou preocupação com o
impacto do problema no setor de viagens e se colocou à disposição para ajudar
na implantação da solução.
O ministro do Turismo levou Murilo Cavalcanti, secretário de
Segurança de Pernambuco e autor do livro “As lições de Bogotá e Medelín. Do
Caos à Referência Mundial”, para participar da reunião com Sérgio Moro.
Estudioso do tema, após diversas missões para se aprofundar na solução
implantada nas cidades colombianas que eram dominadas pelo tráfico e hoje se
apoiam, entre outros setores, no turismo, para promover o desenvolvimento
econômico. “O problema da violência é, em última instância, econômico, porque
ele impede o crescimento das sociedades”, comentou Murilo, responsável pela
implantação dos Centros Comunitários da Paz (Compaz) em comunidades carentes
pernambucanas.
Na prática, os locais oferecem atividades esportivas e
artísticas para ocupar e dar novas perspectivas aos moradores da região.
Atualmente há dois Compaz em funcionamento em Pernambuco, outros dois em fase
de implantação e três com recursos do governo federal para serem implementados.
“Para resolver o problema da segurança pública e permitir que as diversas
atividades econômicas como o turismo se desenvolvam é importante haver o braço
duro do estado e também o braço social”, comentou o ministro do Turismo. Ele
complementou que o setor de viagens pode ser um importante aliado na geração de
oportunidades e inclusão de pessoas de comunidades carentes no mercado de
trabalho.
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