O artesanato conquista novos
espaços e abre discussão para melhorias do artesão através do II Fórum Nacional
de Artesanato e Cultura, com realização em dois dias: 23 e 24 de novembro. O
evento é uma prévia da Feira Nacional de Artesanato e Cultura no Ceará
(Fenacce), que teve sua primeira edição presencial, em 2019, e este ano
acontecerá de 4 a 13 de dezembro, de forma virtual, com abertura e encerramento
presencial.
O Fórum pretende contribuir com
debates e destacar as potencialidades do setor, agregando valores e
contribuindo para o fortalecimento de micro e pequenos negócios, abrindo novos
horizontes e estreitando parcerias importantes para as edições futuras.
Com esta definição, o Fórum
abordou, na manhã de hoje, o tema “O MEI e o Artesão”, mostrando as
possibilidades para a conquista de novos horizontes. O MEI é a sigla de apoio
ao microempreendedor individual, profissional autônomo que abre uma empresa e
passa a contar com registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e é
tributado pelo regime do Simples Nacional.
O tema abordado no Fórum, de
forma virtual, levantou muitas questões e reuniu um grupo de profissionais
interessadas no bem-estar do artesão. Com mediação de Circe Jane, presidente do
Sindieventos, participaram do painel, Vilma Almeida, do Sebrae/CE; Graça Reis,
presidente da Confederação Brasileira dos Artesãos (Conart-Brasil); Patrícia Liebmamm,
da Central de Artesanato do Ceará (Ceart); e Angelice Custódio, da Federação
das Cooperativas e Associações de Artesãos do Ceará (Fecarce). Circe Jane destacou
a importância do Fórum e conduziu o painel e os debates no final do evento.
A participação dos artesãos no
MEI vai exigir muito conhecimento e contará com a ajuda do Sebrae na busca de
melhorias para que o artesão tenha acompanhamento em suas ações e
comercialização, com apoio para as ocorrências da vida cotidiana. A meta é cadastrar
os profissionais no MEI para que eles possam receber benefícios previdenciários
e outros.
Os problemas ocasionados pela
pandemia foram comentados como geradores de dificuldades, principalmente pela
ausência de feiras. Graça Reis disse que o artesão precisa ser reconhecido como
a “estrela das feiras”. Ela sugere que as autoridades olhem pelas federações e “reconheçam
nossas propostas”. Graça elogiou o apoio do governo do Espírito Santo ao
artesão, que não permitiu que eles morressem de fome. Todas foram unânimes em
reconhecer que o artesão não está preparado para trabalhar com as novas
tecnologias.
O Fórum do Artesanato e Cultura é uma promoção do Sindieventos, com realização da A&M Eventos, representada no final pelo seu diretor André Pavan, que agradeceu os patrocinadores e as representantes das entidades mencionadas. O Fórum prossegue amanhã, dia 24, a partir das 9 horas, com outro grupo de painelistas. Ver lâmina abaixo.
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