terça-feira, 3 de novembro de 2020

Recepcionar começa com alerta para a capacitação

O mundo mudou e nos trouxe muitos ensinamentos para continuar inserido na cadeia produtiva de eventos. Foi tudo muito rápido e quem não estiver atento não vai descobrir as novas oportunidades. São raras e passageiras. A advertência pode ser observada no Recepcionar 2020, iniciado na manhã de hoje e com uma programação intensa, até o dia 5 de novembro, online e gratuito. O Recepcionar 2020 é uma promoção do Sindieventos-CE, realização da W10 Produções e Eventos e patrocínio do Sebrae/CE.

O público específico para o tema de hoje foram os (as) recepcionistas, profissionais indispensáveis para a realização de pequenos, médios e grandes eventos. E o Recepcionar começa perguntando “Quais são as oportunidades de empregabilidade do profissional de eventos”? Para responder, participaram a presidente do Sindieventos-CE, Circe Jane Teles da Ponte; a presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc-CE), Enid Câmara; e a representante do Sebrae/CE, Juniar Ellyan. A mediação foi da fundadora e CEO da W10 Produções e Eventos, Fernanda Gomes.

Circe Jane - Sindieventos/CE
Circe Jane abriu o evento falando da necessidade de vislumbrar alternativas para enfrentar os desafios destes momentos difíceis. Com eles vieram insegurança e fragilidade das empresas num mundo em transformação. Circe admite que muitas atividades vão sumir e quem permanecer no mercado vai pensar em novas possibilidades. Os profissionais precisam migrar para outras atividades e descobrir seus talentos. Há uma necessidade urgente de capacitação para lidar com as novas tecnologias.

Enid Câmara - Abeoc/CE
Enid Câmara disse que vivemos um momento de transformação digital e que os profissionais de todas as áreas da cadeia produtiva de eventos precisam se capacitar. A presidente da Abeoc-CE pensa grande e sugere que as pessoas sejam multiprofissionais. Enid citou como exemplo um cruzeiro marítimo que ela fez e percebeu uma única pessoa desempenhando quatro funções no decorrer do dia. Isto é comum em muitos ambientes de trabalho fora do Brasil.

Como colaboração, Enid sugere os cursos do Sebrae para capacitação, diz que estamos vivendo um novo mundo e precisamos nos preparar para o futuro. Ela lembra que muitas profissões estão desaparecendo e adverte que as pessoas precisam migrar para outras funções e verificar aonde a economia está acontecendo. Realista, ela diz que os eventos não voltarão da mesma forma e levarão de um a dois anos para atingirem a normalidade.

No processo de mudança, Enid diz que os eventos terão redução de tamanho, muitos não voltarão e quando voltarem serão de forma híbrida. Com este novo processo, a tecnologia vai agregar valor ao evento e vão precisar de pouca gente, o que vai afetar a empregabilidade. A tecnologia precisa ser um aliado de confiança e o recepcionista tem que fazer um pouco de tudo. “Não haverá espaço para amador”, concluiu.

Juniar Ellvan - representante do Sebrae/CE
Juniar Ellyan deu sua contribuição falando de três palavras que ela considera importantes para definir este momento: inovação, integração e interconectividade, e diz que o mundo digital veio para ficar e sugere que as empresas avaliem seu modelo de negócio, o relacionamento com o cliente e adote novos formatos de comercialização. Ela sugere mudança de atitudes, comunicação das ações ao mercado e trabalhar de forma híbrida.

O Recepcionar 2020 prossegue na tarde de hoje, às 16 horas, com palestra da convidada Cláudia Matarazzo, jornalista, consultora de etiqueta e cerimonial. O tema dela é: O novo jeito de aprender, se conectar e realizar negócios de eventos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário