Ponte facilita o acesso entre Brasil e Paraguai FOTOS: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional |
Junto com a Perimetral Leste, que
fará a conexão entre a nova ponte e a BR-277, na saída de Foz do Iguaçu, a
segunda ponte sobre o Rio Paraná vai trazer um novo ciclo de desenvolvimento
para toda a região de fronteira. A nova logística de transporte, que livrará a
cidade do tráfego de veículos pesados, vai incrementar o comércio trinacional e
já está atraindo a Foz do Iguaçu novos investimentos da iniciativa privada.
Obras em andamento na Ponte da Integração |
Até o momento, 2,3% da obra da
Perimetral Leste foram executados, com investimento de aproximadamente R$ 2,4
milhões. Durante o mês de abril foram feitas as obras de terraplenagem e de
concreto, aço e forma do viaduto de acesso à Ponte Tancredo Neves, que liga o
Brasil à Argentina.
A obra, orçada em R$ 104 milhões,
também é financiada pela Itaipu Binacional, e o gerenciamento da execução está
a cargo do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR). No total, a
Ponte da Integração e a nova ligação até a BR-277 receberão investimentos de
mais de R$ 400 milhões da hidrelétrica.
Uma obra sofisticada que abre caminhos para o progresso |
Segundo o último boletim do
DER-Paraná, em abril, na margem brasileira, os trabalhos na Ponte da Integração
Brasil-Paraguai se concentraram na caixa de equilíbrio, uma estrutura de
concreto armado que atua como contrapeso para os 470 metros de vão livre
central, e também na elevação da altura do mastro principal, até 120 metros,
que representa a primeira fase da execução da torre.
Na margem paraguaia, a obra em
destaque nesse mês foi a construção do mastro principal, que chegou a 97 metros
de altura. Foi também descolado o terceiro trecho em concreto armado dos cinco
que compõem o tabuleiro da ponte no lado paraguaio. Esse trecho tem 20,5 metros
de largura e 28,12 metros de comprimento.
EMPREGOS E O FUTURO
A Ponte da Integração e a Perimetral
Leste, além do futuro mercado municipal de Foz, a ampliação e modernização do
aeroporto internacional, a implantação de uma rede de ciclovias e a
revitalização do Gramadão da Vila A, entre outras, representam um investimento
total de R$ 2,5 bilhões e a geração de 2,5 mil empregos.
A usina também garantiu recursos
para duplicar o trecho da BR-277 em Cascavel e para o contorno do município de
Guaíra. Para contribuir ainda mais com o futuro econômico do Paraná, a usina
investiu ainda na execução de mais uma etapa das obras do trecho paranaense da
Estrada Boiadeira, que liga o Paraná ao Mato Grosso do Sul.
"É importante destacar esse
benefício imediato trazido por essas obras, que é a geração de empregos num
momento delicado na economia, provocada principalmente pelas restrições
sanitárias", destaca o diretor-geral brasileiro da Itaipu, general João
Francisco Ferreira.
Comprometido em executar
fielmente todas as obras já em execução ou anunciadas por Itaipu, Ferreira
avalia que a usina deixará para a região "um legado que modificará o
perfil da fronteira e vai garantir mais possibilidades de uma vida melhor para
os iguaçuenses".
Ferreira lembra a importância de
parcerias como a que a Itaipu Binacional fez com os governos federal e estadual
para viabilizar as obras estruturantes em Foz do Iguaçu.
Estruturantes são as obras que
podem contribuir muito para o desenvolvimento econômico e social de uma região,
como é o caso da nova pista de pouso e decolagem do aeroporto de Foz, agora com
capacidade para receber voos da Europa e América do Norte, a segunda ponte
sobre o Rio Paraná e a Perimetral Leste.
"E temos que considerar
estruturantes também obras menores, com investimento mais baixo, como o futuro
mercado público e a rede de ciclovias, porque também contribuem para mudanças
numa cidade como Foz, ainda carente de muitas benfeitorias", avalia o
general João Francisco Ferreira.
A ITAIPU
Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, 2,7 bilhões de MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 90% do Paraguai.
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