Muitos passageiros viveram um drama em alto-mar |
De acordo com a Portaria
Interministerial número 666, publicada no dia 20 de janeiro de 2022, para a
volta dos cruzeiros é necessário que todos os estados e municípios que recebem
as embarcações estejam de acordo com o retorno das operações, a fim de atender
os trâmites e exigências dos rigorosos protocolos de segurança estabelecidos
pela Anvisa.
Os cruzeiros são o único segmento
que exige, antes do embarque para passageiros e tripulantes, níveis
extremamente altos de vacinação e 100% de testes de cada indivíduo. No Brasil,
os protocolos exigem que todos os hóspedes estejam com o ciclo vacinal
completo, apresentem testes negativos antes do embarque, testagem contínua a
bordo, uso de máscaras, distanciamento social e menor ocupação dos navios,
entre outros protocolos.
Quando os casos são identificados
como resultado da alta frequência dos testes a bordo, os protocolos dos navios
de cruzeiro ajudam a maximizar a contenção com procedimentos de resposta rápida
projetados para proteger todos os hóspedes e tripulantes, bem como as
comunidades que os navios visitam. Além disso, os cruzeiros são o único setor
que monitora, coleta e relata continuamente informações de casos diretamente
aos órgãos governamentais.
Dada essa supervisão e a taxa
excepcionalmente alta de vacinação exigida a bordo, a incidência de doenças
graves é menor do que em terra, e as hospitalizações têm sido raras. De um
total de aproximadamente 130 mil passageiros transportados, entre 5 de novembro
e 3 de janeiro de 2021, cerca de 1.100 casos foram confirmados, o que
representa menos de 1% do total das pessoas atendidas (incluindo hóspedes e
tripulantes).
Os membros da CLIA continuarão a
trabalhar em conjunto com as autoridades, sempre guiados pela ciência e pelo
princípio de colocar as pessoas em primeiro lugar, com medidas comprovadas, que
são adaptadas conforme os cenários e que garantem a proteção da saúde dos
passageiros, tripulantes e das comunidades que recebem os cruzeiros.
Os cinco navios da temporada se
encontram fundeados no litoral de Santos, já preparados para a retomada, com os
protocolos totalmente implantados e mais de sete mil tripulantes brasileiros e
estrangeiros a bordo prontos para o trabalho.
Estima-se, conforme estudo da
CLIA Brasil em parceria com a FGV, que cada navio gera em torno de R$ 350
milhões de impacto para a economia brasileira. A cada 13 cruzeiristas, um
emprego é gerado.
A temporada atual, que começou em
novembro de 2021, tinha previsão de movimentar mais de 360 mil turistas, com
impacto de R$ 1,7 bilhão, além da geração de 24 mil empregos, envolvendo uma
cadeia extensa de setores da economia, entre eles comércio, alimentação,
transportes, hospedagem, serviços turísticos, agenciamento, receptivos e
combustíveis, entre muitos outros.
PROTOCOLOS VIGENTES NO BRASIL
• Vacinação completa obrigatória para
hóspedes e tripulantes (elegíveis dentro do Plano Nacional de Imunização).
• Testagem pré-embarque (PCR até
três dias antes ou Antígeno até um dia antes da viagem).
• Testagem frequente de, no mínimo,
10% das pessoas embarcadas e tripulantes.
• Capacidade reduzida a bordo para
facilitar o distanciamento social de 1,5m entre os grupos e permitir a
distribuição de cabines reservadas para isolar casos potenciais.
• Uso obrigatório de máscaras.
• Preenchimento de formulário de
saúde pessoal (DSV – Declaração de Saúde do Viajante).
• Ar fresco sem recirculação,
desinfecção e higienização constantes.
• Plano de contingência com corpo
médico especialmente treinado e estrutura com modernos recursos para
atendimento dos hóspedes e tripulantes.
• Medidas de rastreabilidade e comunicação diária com a Anvisa, Municípios e Estados.
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