domingo, 8 de fevereiro de 2015

CVC bate recorde de vendas em janeiro

Num mercado econômico cheio de turbulências, a CVC Operadora começou 2015 batendo recordes de vendas em janeiro. Foi o seu melhor mês em vendas e embarques de passageiros desde sua fundação, há mais de 40 anos. No mês passado, as vendas somaram R$ 491 milhões, com alta de 12,7% em relação a janeiro de 2014. Os embarques atingiram R$ 714 milhões com avanço de 25,9 em comparação com o ano anterior.

As informações são do jornal O Estado de São Paulo e, no Ceará, surpreendem os agentes de viagens, que vivem um mercado flutuante e estão contabilizando os prejuízos com o recente fechamento da Complexo Operadora. Neste clima de incertezas, o mercado nacional vive a mesma realidade com o encerramento da parceria da Nascimento Turismo com a New Line.

Em relação à CVC, o presidente da empresa, Luiz Eduardo Falco (foto), diz que, além do trabalho que fizeram, "existem fatores de mercado que ajudaram a gerar esses números". Ele cita como exemplo eventos como a Copa e as eleições em 2014, que motivaram o adiamento das viagens para dezembro e janeiro.

Para justificar o sucesso de vendas, Falco lembra que a empresa foi muito agressiva nas promoções: reduziu preços, congelou o câmbio, retirou a exigência de entrada no parcelamento em 10 vezes sem juros para fazer com que a prestação coubesse no bolso do cliente.

No primeiro balanço anual da empresa após abertura de capital, divulgado no dia 5 deste mês, o lucro líquido somou R$ 145,7 milhões, com crescimento de 30,5% em relação a 2013. A receita líquida atingiu R$ 714,5 milhões, com avanço de 11,4% sobre 2013. As vendas online cresceram 44,7%, seguida pelas lojas físicas, com alta de 11,8%. Mas, na comparação das vendas nas mesmas lojas, houve desaceleração, com crescimento de 5,4% no ano passado em relação ao anterior.

Para este ano, Falco acredita que o baixo crescimento da economia não vai afetar o desempenho da venda de pacotes. "O mercado de turismo tem crescido entre 7% e 11% nos últimos dez anos, com PIB (Produto Interno Bruto) para cima ou para baixo". Ele admite que deverá ocorrer uma migração de compra de pacotes mais caros para os mais baratos, mas defende a tese de que o brasileiro incorporou o turismo na sua cesta de consumo.

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