Feriado econômico: brasileiros esperam gastar no máximo R$ 300 no Carnaval

O feriado de Carnaval bate à porta e, ao que tudo indica, o brasileiro deve optar por um feriado econômico: apenas 31% devem viajar na data e, entre os que ficarão em suas cidades de residência, 44% afirmam que pretendem gastar até R$ 300 para curtir as atividades carnavalescas em suas cidades.

É o que aponta Pesquisa de Carnaval do Groupon, realizada pelo segundo ano consecutivo pela empresa, a maior plataforma de comércio eletrônico local do mundo. “Os dados mostram que o orçamento do brasileiro realmente está curto, mas que, mesmo assim, ele não pretende deixar de curtir o Carnaval. Com até 60% de descontos em abadás e ingressos para desfiles, pretendemos atingir esse consumidor que busca economizar na hora de se planejar para o feriado”, afirma João Pedro Serra, vice-presidente de Vendas do Groupon Brasil.

O estudo também mostrou que, neste ano, até meados de Janeiro, 46% dos entrevistados ainda não sabiam o que fariam no feriado; entretanto, 43% deles confirmaram que planejam participar das festas.

E como o brasileiro enxerga o Carnaval? As três definições que melhor descrevem o Carnaval são “um momento para relaxar”, “um período para viajar” e “passar um tempo com a família e amigos” – na mesma linha, 71% responderam que o melhor do Carnaval é poder descansar.

A pesquisa também apontou dados curiosos sobre a relação do brasileiro com a data. Por exemplo, dois terços dos entrevistados corroboraram a velha máxima de que “o ano só começa depois do Carnaval”. Em matéria de popularidade, o Carnaval ainda reina, considerado o melhor ou um dos maiores eventos do ano, para 82% - aliás, 65% dos entrevistados acreditam que o Carnaval é tão amado pelos brasileiros quanto o futebol, embora 49% deles não concordem com a afirmação de que a festa representa o Brasil e o povo brasileiro.

Apesar de ter a fama de resolver tudo de última hora, quando o assunto é Carnaval quase metade dos brasileiros gasta algumas semanas planejando-se para a folia e só 11% não se programam e arranjam atividades de última hora.

Entre os que pretendem aderir à festa, 23% dos entrevistados devem procurar atividades em suas cidades, com um orçamento econômico. O estudo foi realizado entre os dias 13 e 17 de janeiro, com um total de 942 entrevistados.