quinta-feira, 7 de julho de 2016

Turismo continua na pasta de negociações

O Turismo vive um dos seus períodos mais críticos. Companhias aéreas internacionais estão deixando o Brasil, as nacionais se apresentam com a “corda no pescoço”, cancelando voos, o mês de julho, considerado de alta estação, não está correspondendo às expectativas da hotelaria, e o presidente interino, Michel Temer, continua com os cargos públicos em constante rotatividade.

O entra e sai de ministro do Turismo e de presidente da Embratur está virando uma brincadeira. Os indicados não se fortalecem nos cargos e não se firmam no conhecimento do publico. Daria até para pauta de gincana. Quem é o atual presidente ou ministro disto ou daquilo?  Depois da saída de Henrique Alves do ministério do Turismo, nem imaginamos o que nos aguarda com a nova indicação, considerada moeda de troca dos partidos.

Hoje, 7 de julho, foi nomeado Vinicius Lummertz para exercer, pela segunda vez, o cargo de presidente da Embratur. Com ele também retorna Gilson Lira, reassumindo o cargo de diretor de Inteligência Competitiva e Promoção Turística. Vinicius tomará posse segunda-feira (11). Os currículos são fantásticos, porém, as ações estão longe de atingirem as necessidades do mercado. E a culpa é muito mais da rotatividade.

Diante de tantas incertezas e de pouca credibilidade, a Academia Brasileira de Eventos e Turismo, através do seu presidente, Sérgio Medina Pasqualin, está solicitando a extinção do Ministério do Turismo, para enxugamento da máquina pública, e a remoção da Embratur para ficar subordinada a uma secretaria. Isto é o oposto do que o trade turístico sempre almejou, que era fortalecer os órgãos de turismo, para uma atuação independente e com resultados. Nada disto aconteceu em 10 anos do Ministério do Turismo.   

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