O Turismo vive um dos seus períodos mais críticos. Companhias aéreas
internacionais estão deixando o Brasil, as nacionais se apresentam com a “corda
no pescoço”, cancelando voos, o mês de julho, considerado de alta estação, não
está correspondendo às expectativas da hotelaria, e o presidente interino,
Michel Temer, continua com os cargos públicos em constante rotatividade.
O entra e sai de ministro do Turismo e de presidente da Embratur está
virando uma brincadeira. Os indicados não se fortalecem nos cargos e não se
firmam no conhecimento do publico. Daria até para pauta de gincana. Quem é o
atual presidente ou ministro disto ou daquilo? Depois da saída de Henrique Alves do
ministério do Turismo, nem imaginamos o que nos aguarda com a nova indicação,
considerada moeda de troca dos partidos.
Hoje, 7 de julho, foi nomeado Vinicius Lummertz para exercer, pela
segunda vez, o cargo de presidente da Embratur. Com ele também retorna Gilson
Lira, reassumindo o cargo de diretor de Inteligência Competitiva e Promoção Turística.
Vinicius tomará posse segunda-feira (11). Os currículos são fantásticos, porém,
as ações estão longe de atingirem as necessidades do mercado. E a culpa é muito
mais da rotatividade.
Diante de tantas incertezas e de pouca credibilidade, a Academia
Brasileira de Eventos e Turismo, através do seu presidente, Sérgio Medina
Pasqualin, está solicitando a extinção do Ministério do Turismo, para
enxugamento da máquina pública, e a remoção da Embratur para ficar subordinada
a uma secretaria. Isto é o oposto do que o trade
turístico sempre almejou, que era fortalecer os órgãos de turismo, para uma
atuação independente e com resultados. Nada disto aconteceu em 10 anos do
Ministério do Turismo.
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