O querosene de aviação (QAV) disponível no Aeroporto Pinto Martins,
em Fortaleza (CE), para abastecimento de voos domésticos é mais caro do que em alguns
aeroportos com grande movimentação de passageiros no mundo. É o que mostra o
Panorama 2017 da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), conjunto de
dados e análises da aviação comercial brasileira.
Em Fortaleza, o custo do QAV foi, em média, US$ 1,37 por litro.
Para se ter uma ideia da diferença com o mercado externo, o combustível custa
US$ 0,83 no aeroporto internacional de Dublin (Irlanda) segundo o estudo da Abear.
O valor cobrado na capital cearense é 65% mais elevado.
“É importante ressaltar que há uma diferença muito grande entre
essas comparações: o Brasil é o único país que tem cobrança de um imposto
regional, no nosso caso o ICMS, sobre o querosene de aviação, cuja alíquota
varia de 12% a 25%, dependendo do estado. Isso encarece a operação de voos
domésticos de forma significativa”, ressalta Eduardo Sanovicz, presidente da Abear.
O Panorama 2017 da Abear está disponível no link http://www.abear.com.br/dados- e-fatos/panorama-abear
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