Em junho, o banco registrou aumento de 118% na procura pelas moedas estrangeiras
As recentes oscilações na cotação
do dólar e principalmente os avanços na vacinação contra a covid-19 tiveram
impacto relevante no mercado de moeda estrangeira em espécie no primeiro
semestre de 2021. Apenas em junho, a venda de dólar e euro em espécie cresceu
118% no Itaú Unibanco em relação ao mês anterior. O volume é quase 6 vezes
maior que o vendido em junho de 2020 - quando a vacina ainda estava distante e
as incertezas eram ainda maiores.
Considerando os seis primeiros
meses de 2021, a venda de dólar e euro em espécie cresceu 41% em relação ao
semestre anterior (julho a dezembro de 2020). O aumento mais significativo foi
registrado a partir do segundo trimestre - em abril, maio e junho, o montante
comprado por clientes do Itaú foi 3,5 vezes maior que o registrado nos mesmos
meses de 2020, logo após o início das restrições geradas pela pandemia.
"Este movimento está
alinhado a uma recomendação do Itaú para quem tem planos de viajar para o
exterior assim que houver redução nos números da pandemia e fronteiras abertas:
aproveitar momentos de queda na cotação para comprar moeda estrangeira e fazer
aos poucos uma ‘poupança’ de viagem, reduzindo assim o impacto no orçamento e
protegendo o dinheiro das flutuações do câmbio", afirma Ricardo Santos,
líder da comunidade de câmbio do Itaú.
Além da compra de moeda
estrangeira via app Itaú, com fechamento da taxa no momento da transação e
retirada posterior nas agências, o Itaú também lançou este ano uma parceria com
a Tecban que permite a retirada de dólar e euro em espécie em caixas
eletrônicos exclusivos para moeda estrangeira, disponíveis em pontos
específicos da cidade de São Paulo e será expandida para outras praças nos
próximos meses. A novidade ainda é restrita para clientes de 70 agências Itaú
Personnalité que participam do piloto.
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