No jubileu do cinquentenário, a empresa celebra outros dois marcos importantes: 40 anos do início da produção de energia e 3 bilhões de MWh de energia acumulada
Meio século de uma obra que engrandece o Brasil e o Paraguai FOTOS: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional |
Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio
Verri, a empresa é símbolo de produtividade aliada à gestão social e ambiental,
que gera, além de eletricidade, desenvolvimento para as duas nações sócias.
“Itaipu é um sonho de integração que se tornou realidade. Pelo empenho de
brasileiros e paraguaios, ela fornece energia, move dois países e cuida da
natureza e das pessoas de sua área de influência como nenhuma outra no mundo.
Há meio século, é um exemplo de que isso é possível”, afirmou.
Conheça um pouco mais dessa maravilha da
engenharia e da diplomacia.
HISTÓRICO
Itaipu é história e desenvolvimento para dois países |
Na primeira reunião do Conselho de Administração,
realizada em Assunção, em 3 de junho de 1974, foi criada uma comissão especial
para redigir o Regimento Interno de Itaipu, apresentado e aprovado em reunião
extraordinária em 23 de junho daquele ano, também em Assunção.
AS OBRAS
Nessa mesma época, enquanto era processada a
concorrência das empreiteiras que iriam executar as obras civis de Itaipu,
pequenas firmas eram preparadas para fazer as obras viárias de acesso à futura
usina, além de vilas residenciais e toda a infraestrutura de assistência
escolar e de saúde, entre outras necessidades básicas. Paralelamente, eram
adquiridos no exterior equipamentos de construção não existentes no Brasil e no
Paraguai à época.
Beleza e encantamento com a abertura das turbinas |
No segundo semestre de 1974, foi construído um
acampamento pioneiro na área da futura usina, com as primeiras edificações para
escritório, almoxarifado, refeitório, alojamento dos trabalhadores e posto de
combustíveis. Tudo começava a ser preparado para a leva de trabalhadores que
viriam a ser contratados pelos consórcios de empresas responsáveis pelas obras
civis e pela fabricação e montagem dos equipamentos da usina.
Verdadeiros conglomerados de empresas seriam os
grandes empregadores durante a construção da usina, que mobilizaria milhares de
trabalhadores do Brasil e do Paraguai, atraídos pelas notícias de que as obras
gerariam empregos em abundância pelos próximos anos. O consórcio Unicon, por
exemplo, chegou a contratar mensalmente, em média, mais de 5 mil trabalhadores,
entre o final da década de 1970 e o início dos anos 1980, quando as obras
chegavam a seu pico.
FOTO: Divulgação |
RECONHECIMENTO
Desde que passou a gerar energia, Itaipu
tornou-se fundamental para o desenvolvimento do Brasil e do Paraguai. Mas, a
par da produção, que chegou a bater sucessivos recordes mundiais, a usina
ganhou o reconhecimento e respeito público, no Brasil e no exterior, por suas
práticas sociais e ambientais.
Entre os reconhecimentos internacionais recebidos pela usina estão: o prêmio pela melhor prática de gestão de água do mundo, intitulado Água para a Vida, da ONU; o título de Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA), concedido pela Unesco; o primeiro lugar no Benchmarking Brasil com o programa Plantas Medicinais; Prêmio Eco Sustentabilidade, da Amcham Brasil; Childhood Brasil, pelo combate à exploração de menores; Business for Peace Award, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); Prêmio Pintou Limpeza, pela responsabilidade socioambiental; Americas Award, pela sustentabilidade ambiental; Prêmio ANA, da Agência Nacional de Águas; e o Clean Tech & New Energy, concedido pelo The New Economy.
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